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Abraços
Dora Machado

Liderança personalizada

Eu costumo dizer que o líder não é (ou não está) como esta foto ao lado. Ou seja, ele à frente com seus seguidores cabisbaixos.
O líder, na verdade, é parte integrado do grupo, onde em muitas situações ele próprio não é o líder de um determinado projeto naquele grupo.
Meu estilo de liderar é um tanto quanto chamador de atenção: enquanto a maioria dos líderes prefere ficar na posição frontal e egóica frente ao grupo, eu prefiro capacitar os indivíduos para que possam ser bons líderes no futuro, algo que não se aprende infelizmente na universidade.
Ao invés de apresentar-me juntamente com o meu grupo em tom de tomar a frente do grupo todo, normalmente gosto de pedir um voluntário para que possa falar em nome do grupo. Ou seja, fazemos uma prévia sobre o tema com o grupo todo e um deles toma à frente, quer seja num projeto interno ou no cliente.
Isto parece simples, mas sempre noto que as pessoas que trabalham comigo têm mais facilidade para expor suas ideias, justamente pela exposição em projetos.
Alguns aproveitam esta oportunidade para crescerem. Outros preferem a zona de conforto. E é óbvio que a decisão é exclusiva de cada um sobre qual rumo tomar.
A minha sempre foi de sobressair-me em grupos e tomar atitudes. Isto nem sempre é bem-vindo no mundo corporativo, mas normalmente me saio muito bem.
Pense nisto: desenvolver times é um desafio. Você fugir deste desafio ou pode achar que é perda de tempo dispender tempo, desenvolvendo pessoas. Só que esta segunda opção pode ser um lapso de sua parte.
Isto também pode estar relacionado à sua auto-estima: não desenvolver pode evitar uma ameaça se você não tem auto-estima e auto-confiança. Pense nisto também. Se faz bem o que faz, só tem a ganhar fazendo seus liderados aprenderem e crescerem. Junto com você.
Dora Gayjutz Machado